Dr. Expedito foi assassinado em plena via pública, na Av. Sapé, no bairro de Manaíra, em João Pessoa, na manhã do dia 09 de dezembro de 2020. A vítima foi alvejada por dois disparos de arma de fogo, após aproximação do executor, que trafegava pela via pilotando uma motocicleta.
“As investigações da Polícia Civil apontaram para a identificação tanto do executor, quanto dos idealizadores do crime, sendo um deles, inclusive, sobrinho e pessoa de total confiança da vítima”, lembrou a delegada Emília Ferraz, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa da Capital.
O Inquérito Policial foi presidido pelos delegados Victor Melo e Emília Ferraz, que chegaram à conclusão pelo “indiciamento por homicídio duplamente qualificado, mediante emboscada e em concurso de pessoas, e para assegurar a ocultação de outros crimes, tendo os autores agido delitivamente para encobrir a dilapidação do patrimônio da vítima”, completou Emília Ferraz.
Ainda segundo a delegada, o Inquérito Policial foi completamente ratificado pelo Ministério Público, que já ofereceu inclusive a denúncia, e assim como a Polícia Judiciária, representou também pela conversão da prisão temporária dos acusados em prisão preventiva.
O procedimento ainda está sob a análise do Poder judiciário, restando um dos envolvidos e local incerto e não sabido, em condição de foragido. Os delegados do caso esclareceram que contaram com o apoio científico do Instituto de Polícia Científica (IPC) quando da execução e conclusão das 10 perícias que foram requisitadas, a exemplo de coleta de vestígios, análise de imagens, confronto de perfil genético, e até a de exames grafotécnicos, e que também contaram com o apoio fundamental da Unintelpol.
A delegada Emília Ferraz ainda esclareceu que “o crime que vitimou Dr. Expedito não é só um crime grave, ele é de natureza hedionda, um crime que além de enlutar uma família, sensibilizou a população tanto da cidade de João Pessoa como, especialmente, a da cidade de Bayeux”.
Já o delegado Victor Melo destacou que a Polícia “continua trabalhando no sentido de dar cumprimento ao mandado de prisão que foi expedido contra o único foragido, e para tanto conta com a informação sociedade, que poderá colaborar através do canal de informações da Polícia Civil, o 197, ressaltando o respeito absoluto ao anonimato”.
Redação, com Assessoria de Comunicação/PCPB