Jornalista paraibano é condenado por abusar de enteada de 6 anos

Imagem: Reprodução/ G1PB

O jornalista Josinaldo Procópio Ramos, de Campina Grande, foi condenado a 7 anos de prisão por estupro de vulnerável, cometido contra a enteada de 6 anos de idade. De acordo com a sentença, os abusos aconteceram entre 2006 e 2009 no entanto, a denúncia só foi feita pela vítima em 2021, desde quando o processo tramitava em segredo de justiça.

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A sentença foi assinada pelo juiz Paulo Sandro Gomes de Lacerda em 29 de agosto mas o caso só veio a público essa semana. Segundo o G1, o acusado enviou uma nota para a TV Paraíba, através da qual ele diz que é inocente e tudo foi “uma armação”. Josinaldo disse ainda que vai recorrer da decisão.

Segundo a vítima, os atos aconteceram após o nascimento do filho que o acusado teve com a mãe dela. Ela ainda relatou que Josinaldo lhe dizia que a mãe dela não precisava saber de nada porque o que ele estava fazendo era algo normal.

A vítima disse que na época dos fatos morava com a avô e os abusos aconteciam quando ela visitava a mãe aos finais de semana e só cessaram ao completar 9 anos, quando deixou de frequentar a residência da mãe e o acusado começou a temer que ela contasse a alguém.

O jornalista só foi denunciado 15 anos após o crime porque, segundo a vítima, ela tinha medo de contar a história para a família e prejudicar o irmão mais novo mas, com o nascimento do filho dela, despertou o gatilho e ela temeu ainda mais que ele pudesse fazer algo contra a criança, por ainda está casado com a mãe, que se separou assim que soube da história.

Durante o julgamento, a defesa do jornalista alegou que tudo era uma armação porém, o juiz declarou na sentença que “as declarações da vítima são ricas em detalhes, sua descrição dos fatos é tão certa e precisa, que só quem realmente viveu tal situação poderia relatar”.

“Prints” de conversas no WhatsApp foram anexados aos autos onde mostram o acusado pedindo perdão a vítima pelo que aconteceu e para o juiz, essa prova “é vasta em apontar o réu como autor do crime, além de comprovar a materialidade do que foi acusado”.

Com informações do G1PB

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